45% dos investidores jovens possuem criptomoedas: Quando a compra de uma casa parece impossível, os ativos digitais tornam-se na nova "via de riqueza"?
As últimas pesquisas mostram que, com o aumento dos custos de habitação e obstáculos às vias tradicionais de acumulação de riqueza, as criptomoedas estão a tornar-se uma escolha importante para os jovens investidores nos Estados Unidos. Uma pesquisa conjunta da principal CEX dos EUA e Ipsos revelou que, entre 4350 adultos americanos entrevistados, 45% dos investidores da Geração Z e Millennials possuem criptomoedas, enquanto entre os investidores mais velhos essa proporção é de apenas 18%, uma diferença de 27 pontos percentuais entre gerações.
Os resultados refletem uma tendência clara: os jovens estão a migrar sistematicamente para ativos digitais. 73% dos jovens entrevistados acham que se tornou mais difícil aumentar a riqueza através de métodos tradicionais (como comprar casa ou investir em ações a longo prazo), enquanto entre os mais velhos essa opinião é compartilhada por 57%. A acessibilidade à habitação continua a diminuir, os empréstimos estudantis estão elevados, e o crescimento salarial não consegue acompanhar a inflação, pressionando continuamente o potencial de aumento de riqueza dos jovens.
No que diz respeito à estrutura de investimento, as diferenças entre jovens e idosos são ainda mais evidentes. Embora a proporção de ambos que possui ações seja semelhante, os investidores jovens alocam em média cerca de 25% do seu portefólio em ativos não tradicionais como criptomoedas, derivativos e NFTs, o triplo do que os investidores mais velhos. Para eles, os ativos digitais deixaram de ser uma “configuração secundária” e tornaram-se uma estratégia de investimento central. Quase metade dos jovens investidores deseja participar em tokens iniciais ou projetos de criptomoedas não listados, uma preferência claramente superior à dos mais velhos.
Essa mudança de preferência já começa a impactar o setor de serviços financeiros. A pesquisa da Zerohash indica que 35% dos jovens investidores de alta renda já mudaram de consultor financeiro, apenas porque o antigo não oferecia serviços relacionados a criptomoedas, com a maior parte das transferências atingindo dezenas de milhares de dólares. Ao mesmo tempo, as redes sociais estão a substituir os consultores tradicionais como principal fonte de informação de investimento para os jovens, com o YouTube e os “blogueiros financeiros” a ganharem influência contínua.
Apesar de a perceção de risco em relação às criptomoedas estar a tornar-se mais cautelosa na sociedade em geral, essa tendência concentra-se principalmente na população mais velha. Os jovens investidores continuam a impulsionar o desenvolvimento de derivados de criptomoedas, DeFi, mercados de previsão e negociações 24/7. Para eles, as criptomoedas não são apenas um ativo, mas uma alternativa para combater as dificuldades financeiras atuais. Se as plataformas financeiras não conseguirem atender a essa demanda, podem perder a confiança a longo prazo da próxima geração de investidores.
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45% dos investidores jovens possuem criptomoedas: Quando a compra de uma casa parece impossível, os ativos digitais tornam-se na nova "via de riqueza"?
As últimas pesquisas mostram que, com o aumento dos custos de habitação e obstáculos às vias tradicionais de acumulação de riqueza, as criptomoedas estão a tornar-se uma escolha importante para os jovens investidores nos Estados Unidos. Uma pesquisa conjunta da principal CEX dos EUA e Ipsos revelou que, entre 4350 adultos americanos entrevistados, 45% dos investidores da Geração Z e Millennials possuem criptomoedas, enquanto entre os investidores mais velhos essa proporção é de apenas 18%, uma diferença de 27 pontos percentuais entre gerações.
Os resultados refletem uma tendência clara: os jovens estão a migrar sistematicamente para ativos digitais. 73% dos jovens entrevistados acham que se tornou mais difícil aumentar a riqueza através de métodos tradicionais (como comprar casa ou investir em ações a longo prazo), enquanto entre os mais velhos essa opinião é compartilhada por 57%. A acessibilidade à habitação continua a diminuir, os empréstimos estudantis estão elevados, e o crescimento salarial não consegue acompanhar a inflação, pressionando continuamente o potencial de aumento de riqueza dos jovens.
No que diz respeito à estrutura de investimento, as diferenças entre jovens e idosos são ainda mais evidentes. Embora a proporção de ambos que possui ações seja semelhante, os investidores jovens alocam em média cerca de 25% do seu portefólio em ativos não tradicionais como criptomoedas, derivativos e NFTs, o triplo do que os investidores mais velhos. Para eles, os ativos digitais deixaram de ser uma “configuração secundária” e tornaram-se uma estratégia de investimento central. Quase metade dos jovens investidores deseja participar em tokens iniciais ou projetos de criptomoedas não listados, uma preferência claramente superior à dos mais velhos.
Essa mudança de preferência já começa a impactar o setor de serviços financeiros. A pesquisa da Zerohash indica que 35% dos jovens investidores de alta renda já mudaram de consultor financeiro, apenas porque o antigo não oferecia serviços relacionados a criptomoedas, com a maior parte das transferências atingindo dezenas de milhares de dólares. Ao mesmo tempo, as redes sociais estão a substituir os consultores tradicionais como principal fonte de informação de investimento para os jovens, com o YouTube e os “blogueiros financeiros” a ganharem influência contínua.
Apesar de a perceção de risco em relação às criptomoedas estar a tornar-se mais cautelosa na sociedade em geral, essa tendência concentra-se principalmente na população mais velha. Os jovens investidores continuam a impulsionar o desenvolvimento de derivados de criptomoedas, DeFi, mercados de previsão e negociações 24/7. Para eles, as criptomoedas não são apenas um ativo, mas uma alternativa para combater as dificuldades financeiras atuais. Se as plataformas financeiras não conseguirem atender a essa demanda, podem perder a confiança a longo prazo da próxima geração de investidores.