Os chineses valorizam muito o “礼尚往来”. Ao lidar com as pessoas, desde que tenhamos uma atitude cordial, a outra parte também nos tratará com cortesia; se formos desrespeitosos, eles também não nos respeitarão.
No fundo de cada um, há uma balança de “justiça”, “Quem quer tirar algo, primeiro deve dar”, “Se me respeitas uma polegada, eu te respeito uma vara”, “Dever de pagar dívidas é natural”, “Se você for cruel, eu serei mais cruel”⋯ ⋯
O “princípio da reciprocidade” manifesta-se na vida diária: quando alguém te dá algo, tu também dás; se alguém te priva de algo, tu procuras privar alguém; se alguém duvida de ti, começas a duvidar de volta; se alguém te ama, tu também começas a amar.
O “princípio da reciprocidade” pode aumentar efetivamente a influência, aplicando-se na vida real: antes de querer a ajuda de alguém, ajuda primeiro uma pequena coisa, assim as chances de receber ajuda aumentam bastante.
O motivo pelo qual o princípio da reciprocidade funciona é porque aproveita a psicologia de dívida dos outros. Ninguém quer ficar devendo favores, por isso é mais fácil aceitar pedidos de quem já ajudou.
Por exemplo, as atividades de degustação em lojas aproveitam o princípio da reciprocidade. Se você experimentar um produto oferecido pelo funcionário do supermercado, é mais provável que compre o produto recomendado. Outro exemplo: vendedores de frutas muitas vezes oferecem amostras para os clientes, e após provar, eles tendem a comprar mais.
Embora o princípio da reciprocidade seja útil, nem sempre é aplicável a todas as pessoas ou situações.
Por exemplo, se você gosta de uma garota e, no processo de conquista, envia-lhe um presente caro de forma impulsiva, isso pode ter efeito contrário. Porque o presente caro pode fazer a garota sentir-se em dívida; se ela aceitar, isso indica que aceita você como pessoa, o que pode gerar uma grande pressão psicológica. Se ela não aceitar sua ideia, pode se afastar de você.
Na vida diária e no trabalho, entender e usar estratégias psicológicas de reciprocidade, fazendo concessões no momento certo e pedindo algo em troca, pode trazer mais benefícios. Essa estratégia psicológica é melhor do que confrontar de forma agressiva.
Um vendedor assinou um grande pedido, e o cliente exige que a entrega seja feita duas semanas antes do previsto.
Devido a mudanças na empresa do cliente, ele liga e pergunta: “Vocês podem enviar uma semana antes? Porque nossa empresa mudou a data de abertura.”
Naquele momento, o vendedor pensa: embora a entrega seja uma semana antes do contrato, os produtos já estão no armazém, e enviar mais cedo significa receber o pagamento mais cedo, o que não é uma má ideia. Mas ele também pensa: já que o cliente pediu uma entrega antecipada, será que também devo oferecer algum “custo” de reciprocidade?
Após refletir, o vendedor diz ao cliente: “Honestamente, nossa empresa organiza as entregas de acordo com o prazo do contrato. Para enviar antes, precisaríamos reorganizar a logística, o que é complicado.”
O cliente imediatamente entende e diz de forma cortês: “Podemos pagar 1% a mais como recompensa.”
Em qualquer negociação, se as partes ficarem em impasse, basta que uma delas abaixe um pouco sua postura, o que equivale a dar um sinal ao outro: “Eu já cedi, você também deveria ceder um pouco, certo?” Nesse momento, geralmente, a outra parte aceita reduzir suas condições, alcançando um consenso e beneficiando ambos.
Além disso, o “princípio da reciprocidade” pode gerar uma “mentalidade de co-evolução”. O que é essa “mentalidade de co-evolução”?
Na natureza, muitos ecossistemas dependem de relações de co-evolução entre espécies, como corais e algas, anêmonas e peixes-palhaço, formigas e certas plantas. Elas dependem umas das outras, vivendo em estreita relação⋯ ⋯
Entre as pessoas, também existe uma “relação de co-evolução”. Os seres humanos são animais sociais, e só podem sobreviver melhor em grupos sociais. Quando se afastam da sociedade, sua condição de vida e seu estado psicológico entram em crise.
No relacionamento com os outros, devemos estabelecer essa mentalidade de co-evolução: conviver com pessoas excelentes, sendo influenciados de forma sutil, e também nos tornarmos melhores. Se já somos suficientemente bons, podemos interagir com pessoas ainda mais excelentes, gerando um efeito de co-evolução e alcançando realizações mais extraordinárias.
A “mentalidade de co-evolução” também nos ensina: neste mundo, só há interesses eternos, não inimigos eternos. Aqui, interesses não se referem apenas a ganhos econômicos, mas também ao crescimento pessoal. Colocar o interesse em primeiro lugar permite obter mais benefícios e crescimento. Mesmo um inimigo pode trazer benefícios para o meu desenvolvimento.
O “princípio da reciprocidade” pode ajudar a construir melhor as “relações de co-evolução”, fortalecendo nossos vínculos com os outros. Mas, ao aplicar o “princípio da reciprocidade”, é preciso atenção a alguns pontos:
Primeiro, aprender a identificar ações de benefício com propósito, rejeitar prontamente o que não gostar ou aceitar, para não fazer algo contra sua vontade por sentir-se em dívida.
Segundo, não ser excessivamente benevolente com alguém sem limites, pois isso pode criar uma “personalidade de agradar a todos”. Mesmo ao ajudar, deve-se basear em uma relação de igualdade e reciprocidade, sem se sacrificar ou prejudicar a si mesmo para beneficiar o outro.
Terceiro, ajudar alguém por um tempo, mas não por toda a vida. Ajudar sem limites por muito tempo pode criar dependência, fazendo a pessoa achar que sua ajuda é garantida. Quando você parar de ajudar, ela pode ficar extremamente decepcionada. **$NOT **$NODE **$NOM **
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Por que devo ser bom para você?
Os chineses valorizam muito o “礼尚往来”. Ao lidar com as pessoas, desde que tenhamos uma atitude cordial, a outra parte também nos tratará com cortesia; se formos desrespeitosos, eles também não nos respeitarão.
No fundo de cada um, há uma balança de “justiça”, “Quem quer tirar algo, primeiro deve dar”, “Se me respeitas uma polegada, eu te respeito uma vara”, “Dever de pagar dívidas é natural”, “Se você for cruel, eu serei mais cruel”⋯ ⋯
O “princípio da reciprocidade” manifesta-se na vida diária: quando alguém te dá algo, tu também dás; se alguém te priva de algo, tu procuras privar alguém; se alguém duvida de ti, começas a duvidar de volta; se alguém te ama, tu também começas a amar.
O “princípio da reciprocidade” pode aumentar efetivamente a influência, aplicando-se na vida real: antes de querer a ajuda de alguém, ajuda primeiro uma pequena coisa, assim as chances de receber ajuda aumentam bastante.
O motivo pelo qual o princípio da reciprocidade funciona é porque aproveita a psicologia de dívida dos outros. Ninguém quer ficar devendo favores, por isso é mais fácil aceitar pedidos de quem já ajudou.
Por exemplo, as atividades de degustação em lojas aproveitam o princípio da reciprocidade. Se você experimentar um produto oferecido pelo funcionário do supermercado, é mais provável que compre o produto recomendado. Outro exemplo: vendedores de frutas muitas vezes oferecem amostras para os clientes, e após provar, eles tendem a comprar mais.
Embora o princípio da reciprocidade seja útil, nem sempre é aplicável a todas as pessoas ou situações.
Por exemplo, se você gosta de uma garota e, no processo de conquista, envia-lhe um presente caro de forma impulsiva, isso pode ter efeito contrário. Porque o presente caro pode fazer a garota sentir-se em dívida; se ela aceitar, isso indica que aceita você como pessoa, o que pode gerar uma grande pressão psicológica. Se ela não aceitar sua ideia, pode se afastar de você.
Na vida diária e no trabalho, entender e usar estratégias psicológicas de reciprocidade, fazendo concessões no momento certo e pedindo algo em troca, pode trazer mais benefícios. Essa estratégia psicológica é melhor do que confrontar de forma agressiva.
Um vendedor assinou um grande pedido, e o cliente exige que a entrega seja feita duas semanas antes do previsto.
Devido a mudanças na empresa do cliente, ele liga e pergunta: “Vocês podem enviar uma semana antes? Porque nossa empresa mudou a data de abertura.”
Naquele momento, o vendedor pensa: embora a entrega seja uma semana antes do contrato, os produtos já estão no armazém, e enviar mais cedo significa receber o pagamento mais cedo, o que não é uma má ideia. Mas ele também pensa: já que o cliente pediu uma entrega antecipada, será que também devo oferecer algum “custo” de reciprocidade?
Após refletir, o vendedor diz ao cliente: “Honestamente, nossa empresa organiza as entregas de acordo com o prazo do contrato. Para enviar antes, precisaríamos reorganizar a logística, o que é complicado.”
O cliente imediatamente entende e diz de forma cortês: “Podemos pagar 1% a mais como recompensa.”
Em qualquer negociação, se as partes ficarem em impasse, basta que uma delas abaixe um pouco sua postura, o que equivale a dar um sinal ao outro: “Eu já cedi, você também deveria ceder um pouco, certo?” Nesse momento, geralmente, a outra parte aceita reduzir suas condições, alcançando um consenso e beneficiando ambos.
Além disso, o “princípio da reciprocidade” pode gerar uma “mentalidade de co-evolução”. O que é essa “mentalidade de co-evolução”?
Na natureza, muitos ecossistemas dependem de relações de co-evolução entre espécies, como corais e algas, anêmonas e peixes-palhaço, formigas e certas plantas. Elas dependem umas das outras, vivendo em estreita relação⋯ ⋯
Entre as pessoas, também existe uma “relação de co-evolução”. Os seres humanos são animais sociais, e só podem sobreviver melhor em grupos sociais. Quando se afastam da sociedade, sua condição de vida e seu estado psicológico entram em crise.
No relacionamento com os outros, devemos estabelecer essa mentalidade de co-evolução: conviver com pessoas excelentes, sendo influenciados de forma sutil, e também nos tornarmos melhores. Se já somos suficientemente bons, podemos interagir com pessoas ainda mais excelentes, gerando um efeito de co-evolução e alcançando realizações mais extraordinárias.
A “mentalidade de co-evolução” também nos ensina: neste mundo, só há interesses eternos, não inimigos eternos. Aqui, interesses não se referem apenas a ganhos econômicos, mas também ao crescimento pessoal. Colocar o interesse em primeiro lugar permite obter mais benefícios e crescimento. Mesmo um inimigo pode trazer benefícios para o meu desenvolvimento.
O “princípio da reciprocidade” pode ajudar a construir melhor as “relações de co-evolução”, fortalecendo nossos vínculos com os outros. Mas, ao aplicar o “princípio da reciprocidade”, é preciso atenção a alguns pontos:
Primeiro, aprender a identificar ações de benefício com propósito, rejeitar prontamente o que não gostar ou aceitar, para não fazer algo contra sua vontade por sentir-se em dívida.
Segundo, não ser excessivamente benevolente com alguém sem limites, pois isso pode criar uma “personalidade de agradar a todos”. Mesmo ao ajudar, deve-se basear em uma relação de igualdade e reciprocidade, sem se sacrificar ou prejudicar a si mesmo para beneficiar o outro.
Terceiro, ajudar alguém por um tempo, mas não por toda a vida. Ajudar sem limites por muito tempo pode criar dependência, fazendo a pessoa achar que sua ajuda é garantida. Quando você parar de ajudar, ela pode ficar extremamente decepcionada. **$NOT **$NODE **$NOM **