Quando o Bitcoin ultrapassou os 20.000 dólares, muitas pessoas começaram a questionar qual será o próximo passo. Mas, em vez de ficar de olho nas oscilações de preço, que tal mudar de perspectiva — olhar para os dados.

Os traders que entraram em 2019, se apenas seguissem a tendência, já teriam sido liquidados uma vez. O que as pessoas que realmente ganham dinheiro naquela época estavam fazendo? Elas usavam ferramentas de análise on-chain para escanear os movimentos de fundos nas exchanges, rastrear transferências de carteiras de grande volume e monitorar o índice de sentimento do mercado. Essas dimensões de dados refletem as mudanças do mercado muito antes das informações fornecidas pelos gráficos de velas.

Aquela movimentação de maio de 2021 foi um exemplo clássico. Na época, as redes sociais estavam cheias de otimismo, mas o indicador de fluxo líquido nas exchanges subiu repentinamente para o nível mais alto em seis meses — o que isso significava? Que uma grande quantidade de fundos estava saindo silenciosamente. Três dias depois, o mercado despencou. Quem percebeu essa divergência com antecedência teve tempo suficiente para ajustar suas posições.

Ethereum e algumas altcoins populares também seguem a mesma lógica. Não dependem de sorte ou intuição, mas de decisões baseadas em validações sistemáticas de dados. Com um capital inicial de 50 mil, hoje a conta cresceu oitenta vezes, passando por inúmeras oscilações e armadilhas, mas enquanto a metodologia permanecer a mesma, os ciclos de sentimento do mercado podem sempre ser quantificados e acompanhados.

Essa é a essência do valor da análise on-chain — ela transforma o investimento de uma questão de fé em uma ciência.