"Fren": Do Jargão da Internet à Cultura Crypto

De onde vem este termo?

“Fren” é na verdade uma versão abreviada e mais informal de “friend” (amigo). Surge como um jogo linguístico nos espaços online, onde acrónimos e modificações de palavras se tornaram parte da cultura digital. Não é um termo específico do mundo cripto, mas adotámo-lo e readequámos de acordo com os nossos ritmos e valores comunitários.

Como usamos “Fren” na comunidade crypto?

Nas comunidades ligadas às criptomoedas e à blockchain, o termo assumiu um significado bem definido. Quando alguém te chama de “fren”, está a reconhecer a tua participação ativa e o teu papel dentro do projeto. Não é apenas uma questão de amizade superficial: representa um sentimento de pertença e camaradagem entre pessoas que partilham a mesma paixão.

Os “fren” são aqueles que:

• Participam ativamente nas discussões nos canais e grupos
• Partilham informações sobre projetos blockchain
• Oferecem apoio mútuo e ajudam-se a compreender os mecanismos dos protocolos
• Promovem conscientemente as vantagens e características dos projetos dos quais fazem parte

Fren como linguagem de comunidade

Num sentido mais amplo, é uma forma descontraída e relaxada de se dirigir aos membros da comunidade crypto, independentemente do seu nível de envolvimento. “Fren” funciona como uma ponte comunicativa: quebra as barreiras formais e cria um espaço onde é fácil iniciar conversas, pedir conselhos ou simplesmente sentir-se parte de algo maior.

É também um termo de género neutro, que reflete a inclusão típica dos ambientes online mais progressistas. Pode usá-lo para cumprimentar quem quer que seja, desde o principiante ao veterano do espaço crypto, sem distinções.

O papel de “Fren” na cultura meme

Não podemos ignorar que “fren” é frequentemente usado de forma irónica e humorística, especialmente nos memes da comunidade. Aquela piada, aquela risada partilhada, aquela brincadeira interna que só os verdadeiros membros da comunidade compreendem: tudo isto reforça o vínculo entre os “fren” e consolida a identidade coletiva.

No fundo, é uma forma de dizer: “Estamos na mesma embarcação, partilhamos os mesmos interesses, e há um genuíno sentimento de solidariedade entre nós”.