Neste setor, quanto mais tempo se passa, mais se percebem padrões — sempre que uma nova onda tecnológica surge, todos se exibem com o que podem fazer, mas o que realmente determina quanto tempo um projeto vai durar muitas vezes não é a tecnologia em si, mas o sistema de regras que a acompanha.
A IA também não escapa a esse feitiço.
Agora, a questão é: o modelo é forte ou não? É forte. Um Agente consegue desmembrar tarefas automaticamente para executar? Também consegue. Isso já não é novidade. O verdadeiro desafio é outra questão — quando a IA começa a agir de forma autônoma, quem garante que seu comportamento não saia do controle?
**De ferramenta a sujeito, o que falta no meio**
Atualmente, a maior parte da IA ainda é uma ferramenta. Você dá uma ordem e ela faz, retira a permissão e ela para. Simples e direto.
Mas, à medida que os agentes inteligentes se tornam mais poderosos, a lógica muda. A IA não é mais apenas obedecer comandos, mas ser capaz de planejar e gerenciar recursos com base em objetivos. Uma vez que chega a esse ponto, a IA deixa de ser uma ferramenta pura — ela se assemelha a um sujeito autorizado a executar tarefas.
Aqui surge uma questão fundamental: qualquer agente que possa gerar consequências econômicas precisa de um sistema que o restrinja. Atualmente, esse sistema está quase vazio. Muitos projetos apenas acumulam inteligência, deixando a questão da governança fundamental para o futuro.
**Primeiro controla o dinheiro, depois pensa na inteligência**
Uma abordagem comum na indústria é partir do limite técnico, perguntando até que ponto a IA pode ser inteligente. Mas há um projeto que pensa de forma diferente — já que a IA deve agir de forma autônoma, primeiro é preciso controlar bem o fluxo de fundos. Controlar as ações econômicas é a chave para gerenciar os riscos do sistema.
Essa abordagem é bastante calma e um pouco incomum.
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SmartContractRebel
· 12-20 18:50
Mais do mesmo, empilhar indicadores técnicos para fazer barulho, mas assim que chega a hora de dinheiro de verdade e gestão de risco, tudo sai do tema...
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MetaverseMortgage
· 12-20 18:47
Mais uma era em que só se pensa em acumular parâmetros e não em governança, desta vez até o AG vai virar um fracasso.
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BoredStaker
· 12-20 18:45
Sendo claro, toda a pista ainda está a jogar com demonstrações técnicas, o verdadeiro teste está na governança
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Mais uma história de força técnica mas vazio institucional, todos os truques são iguais
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Gerir dinheiro é mais importante do que gerir inteligência, isso é que o Web3 deve aprender
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Aqueles projetos que apenas acumulam parâmetros vão acabar por falhar, esperem para ver
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Caramba, projetos que pensam ao contrário são realmente raros
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O vazio institucional é mesmo o verdadeiro buraco, ninguém o preenche a sério
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Portanto, no fundo, ainda é uma questão de confiança
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Não só na IA, todo o crypto carece deste tipo de coisa
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Já era tempo de alguém olhar para os problemas com esta calma
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GasFeeNightmare
· 12-20 18:44
Mais uma vez surge o argumento de prioridade na governança, parece convincente, mas ainda acho que é um pouco vazio. A verdadeira limitação não está escrita no papel, ela depende de incentivos económicos.
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DataOnlooker
· 12-20 18:28
Para ser honesto, mais uma vez é uma tática baseada em uma pilha de indicadores técnicos, mas o que realmente trava são aquelas regras invisíveis.
Neste setor, quanto mais tempo se passa, mais se percebem padrões — sempre que uma nova onda tecnológica surge, todos se exibem com o que podem fazer, mas o que realmente determina quanto tempo um projeto vai durar muitas vezes não é a tecnologia em si, mas o sistema de regras que a acompanha.
A IA também não escapa a esse feitiço.
Agora, a questão é: o modelo é forte ou não? É forte. Um Agente consegue desmembrar tarefas automaticamente para executar? Também consegue. Isso já não é novidade. O verdadeiro desafio é outra questão — quando a IA começa a agir de forma autônoma, quem garante que seu comportamento não saia do controle?
**De ferramenta a sujeito, o que falta no meio**
Atualmente, a maior parte da IA ainda é uma ferramenta. Você dá uma ordem e ela faz, retira a permissão e ela para. Simples e direto.
Mas, à medida que os agentes inteligentes se tornam mais poderosos, a lógica muda. A IA não é mais apenas obedecer comandos, mas ser capaz de planejar e gerenciar recursos com base em objetivos. Uma vez que chega a esse ponto, a IA deixa de ser uma ferramenta pura — ela se assemelha a um sujeito autorizado a executar tarefas.
Aqui surge uma questão fundamental: qualquer agente que possa gerar consequências econômicas precisa de um sistema que o restrinja. Atualmente, esse sistema está quase vazio. Muitos projetos apenas acumulam inteligência, deixando a questão da governança fundamental para o futuro.
**Primeiro controla o dinheiro, depois pensa na inteligência**
Uma abordagem comum na indústria é partir do limite técnico, perguntando até que ponto a IA pode ser inteligente. Mas há um projeto que pensa de forma diferente — já que a IA deve agir de forma autônoma, primeiro é preciso controlar bem o fluxo de fundos. Controlar as ações econômicas é a chave para gerenciar os riscos do sistema.
Essa abordagem é bastante calma e um pouco incomum.