A evolução da Internet: do Web2 para o Web3

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A evolução da internet não é imutável. Desde o Web1 inicial até o Web2 atualmente dominante, e agora rumo ao futuro do Web3, esse processo está repleto de avanços tecnológicos e mudanças de paradigma. Embora o Web2 seja amplamente utilizado por milhões de usuários, os problemas relacionados à propriedade de dados, censura e privacidade do usuário estão se tornando cada vez mais evidentes. Esses desafios estão impulsionando toda a comunidade da web a explorar um novo futuro – a chegada da era do Web3.

A Evolução dos Três Épocas da Internet

Web1: a forma inicial da rede

A primeira fase da Internet - Web1 (ou Web 1.0) - foi uma era relativamente simples. Naquela época, a rede consistia apenas em páginas HTML estáticas, usadas para exibir informações para consulta das pessoas. Sua infraestrutura era completamente descentralizada, qualquer usuário podia hospedar conteúdo em seu próprio servidor, criar aplicações e até publicar informações sem se preocupar com censura.

Mas esta era também tem limitações evidentes. Os usuários só podem receber informações de forma passiva, e a interação social é limitada a simples chats e discussões em fóruns. Neste ambiente, os internautas existem mais como observadores do que como participantes.

Web2: A democratização da criação de conteúdo

No final da década de 90 do século 20, o avanço da tecnologia de banco de dados, a capacidade de processamento de servidores e o surgimento das redes sociais impulsionaram a era do Web2. Em comparação com a arquitetura descentralizada do Web1, o Web2 é construído sobre uma infraestrutura altamente centralizada, dominada por algumas grandes empresas de tecnologia.

Esta era permite que pessoas comuns se tornem criadores de conteúdo. Seja escritores, fotógrafos ou blogueiros, todos podem publicar suas obras livremente em plataformas como WordPress e Tumblr. Usuários em todo o mundo interagem em tempo real através de redes sociais como Facebook e Twitter. A popularização dos smartphones e o desenvolvimento da internet móvel possibilitaram que qualquer pessoa consuma e compartilhe informações a qualquer hora e em qualquer lugar.

Gigantes da tecnologia como Google e Facebook construíram uma vasta rede global de usuários através da aquisição de pequenas empresas, acumulando uma enorme quantidade de recursos de dados dos usuários. No entanto, este modelo de negócios centralizado também plantou as sementes de problemas.

Problemas profundos do Web2

Quando as plataformas Web2 adquiriram o controle absoluto sobre os dados dos usuários, os problemas surgiram. Essas plataformas mantêm os usuários firmemente presos em seus ecossistemas por meio de anúncios direcionados e medidas de restrição entre plataformas. Nos últimos anos, surgiram questões éticas sobre a privacidade dos dados, a censura dos usuários e a propriedade da informação. As informações pessoais dos usuários tornaram-se, na verdade, ativos dessas empresas, e não propriedades dos próprios usuários.

A exposição do incidente de vazamento de dados do Facebook fez com que o público se tornasse mais consciente de que a capacidade das plataformas centralizadas de proteger as informações dos usuários é longe de ser confiável. Esses eventos levaram as pessoas a refletir: é possível construir uma nova internet que combine as vantagens da descentralização do Web1 e a experiência interativa do Web2? A resposta é Web3.

Web3: A Promessa de Remodelar a Internet

Ideologia central e base técnica

O Web3 visa romper as limitações centralizadas do Web2 por meio de tecnologia peer-to-peer (P2P) (especialmente blockchain), realidade virtual (VR), internet das coisas (IoT) e software de código aberto. O objetivo final é permitir que os usuários recuperem o controle total sobre seus dados e conteúdo.

As principais características do Web3

Estrutura verdadeiramente descentralizada

Ao contrário do modelo centralizado do Web2, o design descentralizado do Web3 é seu maior atrativo. Os usuários recuperarão a propriedade de seus dados pessoais, enquanto as empresas terão que pagar um preço para obter os dados dos usuários. Esta arquitetura também tornará os pagamentos em criptomoedas nativos uma norma, eliminando as altas taxas de intermediação dos sistemas de pagamento tradicionais.

Interoperabilidade aberta entre plataformas

Era uma vez que as grandes empresas de tecnologia podiam decidir arbitrariamente se os usuários poderiam interagir entre diferentes plataformas. No Web3, os usuários desfrutam de total liberdade, podendo escolher interagir com qualquer pessoa sem restrições.

Mecanismo de sistema sem necessidade de confiança

Os usuários de Web3 não precisam depender de nenhuma entidade intermediária, a tecnologia blockchain e criptográfica por si só constituem a base da confiança.

O que o Web3 pode trazer?

melhoria fundamental da segurança dos dados

Um grande risco das bases de dados centralizadas é que os hackers só precisam ultrapassar uma linha de defesa para comprometer todas as informações dos usuários. Soluções de armazenamento e gestão de dados descentralizadas podem evitar fundamentalmente esse risco.

O verdadeiro controle dos dados pelo usuário

A propriedade de dados é a promessa central do Web3. Os usuários não apenas conseguem recuperar o controle sobre suas informações pessoais, mas também podem monetizá-las, criando novas fontes de receita.

O fim da censura de opiniões

Sem uma autoridade central, os usuários não enfrentarão uma censura de conteúdo arbitrária. A circulação de informações e a divulgação de vazamentos de dados tornar-se-ão, assim, mais transparentes e difíceis de suprimir.

Realização da liberdade financeira

Baseado na tecnologia blockchain, os utilizadores de Web3 podem aceder facilmente ao financiamento descentralizado (DeFi) e a várias ferramentas de ativos digitais, obtendo uma liberdade que o sistema financeiro tradicional não pode oferecer.

Atualização da experiência social imersiva

A fusão de tecnologias como realidade virtual, realidade aumentada e inteligência artificial irá adicionar elementos digitais interativos ricos às aplicações Web3. O metaverso, como uma aplicação típica, já demonstrou novas possibilidades para os usuários interagirem através de avatares virtuais, transacionarem imóveis virtuais, participarem de jogos e trabalharem remotamente.

Conclusão

A oposição entre Web2 e Web3 reflete essencialmente a colisão entre as ideias de gestão centralizada e descentralizada. Embora o Web3 ainda esteja em fase de desenvolvimento e o grau em que supera o Web2 ainda seja controverso, do ponto de vista de sua arquitetura descentralizada, o Web3 realmente tem o potencial de resolver o problema do controle de dados que há muito aflige os usuários do Web2. A próxima fase da internet não é apenas uma atualização técnica, mas uma reestruturação fundamental dos direitos dos usuários e da autonomia sobre os dados.

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