Todos ainda estão contando os dias do ciclo de quatro anos, esperando que 2025 seja o auge da celebração. Mas uma dura realidade está se aproximando: este relógio gravado na cadeia está prestes a ser esmagado pela máquina de impressão de Washington.

Você deve ter sentido - o poder de fala do mercado foi transferido. Não são mais os mineradores e as baleias que decidem, mas sim os ETFs trazendo a onda de capital tradicional, e o ritmo do Bitcoin está sendo preso pelo pulso do Federal Reserve. Aqui surge um canal secreto: as stablecoins descentralizadas. O USDD, esse tipo de dólar na cadeia, está se tornando o canal mais direto entre a política macroeconômica e o mundo das criptomoedas. A expansão ou contração do Federal Reserve se reflete primeiro na cadeia, que é a mudança na oferta dessas stablecoins.

Olhando para frente, o capital dos pequenos investidores já criou o mito de 3000 a 20000, enquanto o capital institucional fixou o preço em 70000. Mas agora o objetivo é 120000, ou até mais, e ainda precisa sustentar a expansão de todas as altcoins. O apetite do mercado já mudou - ele não está mais consumindo os dividendos dos pequenos capitais, mas sim tentando absorver desesperadamente a grande liquidez do dólar global.

Assim, 2026 parece estranho e perigoso. A história superficial é boa: no primeiro semestre, o Federal Reserve deve cortar juros pelo menos uma vez, e no segundo semestre, um novo presidente assume, podendo haver mais dois cortes. O mercado habitualmente faz contas, mas o que realmente importa são os detalhes - a liquidez liberada a cada corte de juros, quão rápida é a sua velocidade, para onde flui, tudo isso será percebido e amplificado com precisão na cadeia. Essas são as verdadeiras regras do jogo.