A conflito entre Tailândia e Camboja evoluiu para um grande jogo que envolve a estabilidade regional. Recentemente, a parte chinesa enviou um enviado para mediar entre os dois países, e a situação parece ter dado uma virada — ambas as partes, Tailândia e Camboja, adotaram uma postura mais conciliadora e concordaram em participar da reunião de ministros dos Negócios Estrangeiros da ASEAN. Em comparação, as duas tentativas de mediação de Trump foram infrutíferas; desta vez, a China consegue resolver um impasse que dura anos?



**A verdade sobre o conflito: o cibercrime é o verdadeiro catalisador**

À primeira vista, trata-se de um confronto militar na fronteira, mas, na essência, é uma disputa pelo setor de cibercrimes. O foco das forças armadas tailandesas é combater os cassinos e centros de cibercrimes na fronteira com o Camboja. No entanto, o governo cambojano insiste que essas operações são legais e que não há uma indústria de fraude.

Essa postura inflexível tem levado à escalada do conflito. A Tailândia acha que ainda não está sendo dura o suficiente e continua aumentando suas ações militares. Assim, o fogo da guerra persiste, sem sinais de cessar.

Por que a intervenção da China é tão decisiva? A razão é simples — a indústria de cibercrimes no norte de Mianmar e em Mya Wadi foi destruída sob a liderança chinesa, resultado de uma cooperação entre China, Mianmar e Tailândia. Essa mediação, desta vez, certamente também focará na erradicação do cibercrime.

**Três chaves para romper o impasse**

Primeiro, a guerra sozinha nunca resolverá o problema do cibercrime. O F-16 da Força Aérea tailandesa tem um alcance máximo de 70 km; ir mais fundo representa o risco de ser abatido. Além disso, o exército tailandês não pode varrer toda a extensão do Camboja, o que é totalmente irrealista. As grandes cidades como Phnom Penh e Sihanoukville ainda abrigam muitos cassinos e grupos de fraude.

Qual é a solução real? Sentar-se para conversar. Sob a liderança da China, Tailândia e Camboja chegaram a um acordo: o Camboja deve tomar a iniciativa de eliminar as raízes do cibercrime, trocando a manutenção do setor ilegal pela paz.

Para o Camboja, o setor de cibercrimes é insustentável e a transformação é inevitável. O custo da guerra é alto — mais de 400 mil cambojanos tiveram suas casas destruídas e tornaram-se refugiados. A Tailândia também bloqueou as fronteiras e rotas marítimas. Como uma economia dependente do comércio exterior, o Camboja enfrenta momentos bastante difíceis.

Hun Manet já pediu ajuda aos EUA várias vezes, mas após uma ligação com Trump, não houve mais avanços. Outros países do mundo permanecem neutros, e o Camboja agora está isolado. Aceitar a mediação chinesa, eliminar o cibercrime e alcançar um cessar-fogo é a opção mais realista para o Camboja.

Segundo, o Camboja precisa mostrar sinceridade, entregando os principais líderes do cibercrime por trás das operações. Mianmar e Tailândia já fizeram isso — a Aliança de Kachin, no norte de Mianmar, capturou as quatro maiores famílias de cibercriminosos, incluindo Bai Suocheng, e os entregou à China. A Tailândia entregou o chefe do cibercrime em Mya Wadi, She Zhi Jiang, às autoridades chinesas.

E quanto ao Camboja? Príncipes do grupo Chen Zhi, senador Fu Guo'an e Li Yongfa — esses líderes de cibercrime procurados pela Tailândia ainda estão livres. O Camboja pode seguir o exemplo, entregando esses indivíduos por trás das operações, usando a sinceridade para ampliar o comércio e a cooperação com a China.

Terceiro, a trégua entre Tailândia e Camboja também traz grandes benefícios para os investimentos chineses nos dois países. A ferrovia de alta velocidade China-Tailândia é de grande importância para o comércio e a exportação na região sudoeste da China. O Camboja é ainda mais dependente — metade dos investimentos estrangeiros no país vêm da China. Desde aeroportos e rodovias até fábricas de roupas, esses setores estão profundamente ligados aos interesses chineses.

O Camboja pode seguir o modelo de Mianmar, eliminando o setor ilegal, restaurando a paz, focando em se integrar à China e desenvolver sua economia. Aqueles projetos como a "Dachong Funnan Canal"
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NftMetaversePaintervip
· 12-20 15:52
na verdade, a verdadeira primitiva da blockchain aqui não é a resolução geopolítica... é a redistribuição algorítmica de fluxos de capitais ilícitos. pense nisso—você tem essas redes de valores hash operando na sombra, e o que a China realmente está fazendo é implementar um mecanismo de aplicação descentralizado através da diplomacia tradicional. problema topológico fascinante, para ser honesto
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GateUser-a5fa8bd0vip
· 12-20 15:46
Resumindo, é um jogo de força entre grupos de fraudes eletrónicas e o governo, a abordagem de Trump não serve aqui A parte chinesa realmente tem experiência de combate, a questão do norte de Mianmar está ali O Camboja agora está realmente numa situação difícil, mais de 40 mil refugiados é um número bastante pesado Como é que esses líderes de fraude ainda estão todos bem, o grupo do príncipe é mesmo tão poderoso assim? O mais importante é que alguém realmente tome uma atitude, senão, por mais tempo que se discuta, será em vão
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