Na vaga de fundo da era em que Hong Kong abraça ativamente e regulamenta as criptomoedas, um acontecimento marcante está prestes a entrar para a história. O grupo de criptomoedas licenciado de Hong Kong, HashKey Holdings Limited (doravante designado por HashKey), lançou oficialmente a sua Oferta Pública Inicial (IPO) no mercado principal da Bolsa de Valores de Hong Kong, visando tornar-se a primeira bolsa de criptomoedas licenciada a ser cotada publicamente em Hong Kong. Esta entrada em bolsa não é apenas um passo fundamental para o desenvolvimento da própria HashKey, sendo também encarada como um teste importante à estratégia Web3 de Hong Kong e à confiança dos mercados de capitais globais.
Detalhes principais do IPO
De acordo com o prospeto divulgado pela HashKey, o seu plano de oferta global pretende angariar até 1,67 mil milhões de HKD (aproximadamente 215 milhões de USD). A empresa planeia emitir cerca de 240,6 milhões de ações, com um intervalo de preço entre 5,95 HKD e 6,95 HKD por ação. Se for fixado o preço máximo, a avaliação da HashKey à data da entrada em bolsa rondará os 19 mil milhões de HKD (aproximadamente 2,44 mil milhões de USD).
O período de subscrição para investidores decorre a partir das 9h do dia 9 de dezembro (hora de Hong Kong) até ao meio-dia de 12 de dezembro. Se tudo correr conforme planeado, o preço final do IPO da HashKey será determinado e anunciado em 16 de dezembro, e as ações começarão a ser negociadas oficialmente em 17 de dezembro de 2025, com o código “3887”. Os coordenadores conjuntos deste IPO são instituições financeiras de renome como o JP Morgan Chase e a Guotai Junan International.
Quanto à utilização dos fundos angariados, a HashKey tem um plano claro:
Expandir as licenças de regulação e capacidade operacional: procurar obter licenças em mais jurisdições, como o Japão, Bermuda, entre outros, expandindo o mapa global de conformidade. Reforçar a infraestrutura: investir em atualizações da infraestrutura de custódia e liquidação a nível institucional, aumentando a segurança dos ativos e a eficiência de processamento. Explorar novas áreas de negócio: apostar ativamente na infraestrutura de stablecoins e no mercado de pagamentos transfronteiriços, continuando a investir no ecossistema da sua rede Layer2 “HashKey Chain”, em especial no domínio da tokenização de ativos do mundo real (RWA).
Apesar do mercado cripto estar repleto de incertezas, o IPO da HashKey atraiu a atenção de várias instituições de peso. O mais notável é o seu impressionante grupo de investidores âncora (Cornerstone investors). Nove instituições, entre as quais UBS Asset Management, Fidelity International, Infini Capital e CDH Investments, comprometeram-se a subscrever ações da HashKey no valor total de 75 milhões de USD (cerca de 590 milhões de HKD) e a aceitar um período de lock-up de seis meses.
Este movimento é altamente significativo. A participação de investidores âncora, especialmente de gigantes financeiros tradicionais globais como a UBS e a Fidelity, constitui uma forte injeção de confiança no IPO da HashKey. Não só representa o reconhecimento do valor e potencial da própria HashKey, como é um endosso robusto ao quadro regulatório de criptomoedas de Hong Kong e ao seu posicionamento como “centro global Web3”. Num setor que exige urgentemente conformidade e confiança, este apoio do mundo financeiro tradicional tem um simbolismo que excede largamente o valor do capital investido.
Desempenho financeiro
É de notar que, ao analisar os relatórios financeiros da HashKey, se revela um quadro complexo de oportunidades e desafios.
Por um lado, o crescimento do negócio da empresa tem sido notável. O seu volume de transações disparou de 4,2 mil milhões de HKD em 2022 para 638,4 mil milhões de HKD em 2024, um aumento superior a 150 vezes. Em 30 de setembro de 2025, os ativos em staking sob gestão na sua plataforma atingiram 29 mil milhões de HKD, tornando-a no maior fornecedor de serviços de staking da Ásia e o oitavo maior a nível mundial. Na área de RWA, os ativos suportados pela “HashKey Chain” própria da empresa também chegaram a 1,7 mil milhões de HKD. Estes números evidenciam a liderança absoluta da HashKey no mercado de Hong Kong (quota superior a 75%) e a sua forte capacidade de construção de ecossistema.
Por outro lado, a rápida expansão trouxe consigo enormes custos. Os relatórios financeiros mostram que, nos últimos três anos e meio, a HashKey acumulou prejuízos de quase 2,9 mil milhões de HKD. Em 2022, o prejuízo foi de 585 milhões de HKD, aumentando para 1,19 mil milhões de HKD em 2024. A empresa atribui estas perdas aos elevados gastos em I&D, marketing, gestão administrativa e vultuosos incentivos acionistas para atrair talento.
Só em 2025 se verifica alguma melhoria. No primeiro semestre de 2025, o prejuízo líquido da empresa diminuiu para 507 milhões de HKD, uma redução anual de cerca de 34,8%, mostrando que as medidas de controlo de custos começam a dar resultados. Embora ainda esteja em situação deficitária, esta inversão de tendência, aliada ao crescimento contínuo das suas fontes de receita (os serviços de corretagem representam quase 70% do total), envia ao mercado uma mensagem positiva: a empresa está no caminho para a rentabilidade.
Portal de Capital e Conformidade
A entrada em bolsa da HashKey tem uma importância que vai muito além do sucesso ou fracasso de uma empresa. É amplamente vista como o primeiro referendo de mercado às políticas de criptomoedas promovidas vigorosamente pelo governo de Hong Kong desde 2022. Ao estabelecer um sistema de licenças claro, reforçar os requisitos de custódia e avançar com a regulação das stablecoins, Hong Kong pretende afirmar-se como um centro de ativos digitais regulado e de nível institucional, contrastando com o modelo de crescimento desenfreado offshore. O desempenho do IPO da HashKey refletirá diretamente a avaliação e confiança dos mercados globais no chamado “modelo de Hong Kong”.
Em termos mais profundos, este IPO revela também o papel único de Hong Kong no mapa financeiro chinês. Com o continente chinês a proibir estritamente as transações de criptomoedas, Hong Kong tornou-se um “portal” essencial e regulamentado para o capital industrial tradicional chinês entrar no mundo dos ativos digitais. A estrutura acionista da HashKey ilustra bem esta realidade: Lu Weiding, presidente de um dos maiores fabricantes de componentes automóveis da China, o Grupo Wanxiang, detém 43,2% da empresa através de entidades relacionadas, sendo o maior acionista de controlo. O próprio fundador, Dr. Xiao Feng, tem uma profunda experiência no setor chinês de gestão de ativos. Pode dizer-se que a entrada em bolsa da HashKey representa um evento emblemático da aposta do grande capital industrial chinês, através da ponte regulamentada de Hong Kong, na economia global das criptomoedas.
No entanto, sob os holofotes e o entusiasmo do capital, a HashKey não está isenta de preocupações. O desempenho do seu token de plataforma, HSK, e a consequente crise de confiança da comunidade estão a ensombrar o sucesso da empresa.
Recentemente, uma carta aberta ao Dr. Xiao Feng, escrita pelo membro da comunidade coreana Xtormfrog, tornou-se viral nas comunidades chinesas e coreanas. Nela, o autor acusa severamente a administração da HashKey de sacrificar os interesses dos investidores de retalho em prol de grandes objetivos como o IPO e a conformidade. Refere que o token HSK foi originalmente emitido para angariar fundos junto do mercado de retalho, tendo muitos investidores comprado ao preço elevado de cerca de 1 USD com base na promoção exagerada de J (ex-executivo). Atualmente, o preço do token caiu mais de 60%, com perdas avultadas para os investidores.
A carta questiona o facto de a HashKey praticamente nada ter feito pelo preço do HSK e pelos seus detentores, enquanto o Dr. Xiao Feng fala publicamente sobre o futuro do Ethereum e das RWA, mas nunca menciona o HSK. O autor compara a HashKey a bolsas como Binance e OKX, que compensaram os utilizadores em momentos de crise, considerando que a HashKey está a perder o seu ativo mais precioso: a confiança. A carta apela à nomeação de Skylar, atual responsável pelo mercado coreano, para um cargo de maior poder, de modo a reconstruir a confiança graças ao seu estilo pragmático e próximo da comunidade.
Esta controvérsia revela um dilema central enfrentado pela HashKey: como agradar aos reguladores e grandes instituições financeiras tradicionais, sem descurar os interesses da comunidade Web3 nativa que lhe deu apoio inicial. Este é, aliás, o teste supremo para todas as empresas cripto que pretendem tornar-se institucionais.
Conclusão
A bem-sucedida entrada em bolsa da HashKey em Hong Kong é, sem dúvida, um dos eventos mais significativos do setor global de criptomoedas em 2025. Simboliza a transição dos ativos cripto da margem para o mainstream e marca um passo firme de Hong Kong na competição global pelo Web3. O forte apoio institucional, o caminho de conformidade claro e a vantagem única de ter por detrás capital chinês oferecem à HashKey um futuro repleto de potencial.
Contudo, o caminho não é isento de desafios. Os prejuízos financeiros contínuos, a crise de confiança da comunidade e a necessidade de manter a liderança face à crescente concorrência global são desafios exigentes para a administração. A cerimónia do toque do sino a 17 de dezembro não é o fim, mas sim um novo começo. O sucesso futuro da HashKey na gestão de oportunidades e desafios não determinará apenas o seu próprio destino, mas também influenciará em larga medida a evolução do panorama financeiro digital em Hong Kong e em toda a Ásia. O mundo observa atentamente.
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A primeira? HashKey, a primeira bolsa de criptomoedas licenciada de Hong Kong, foi lançada no território!
Na vaga de fundo da era em que Hong Kong abraça ativamente e regulamenta as criptomoedas, um acontecimento marcante está prestes a entrar para a história. O grupo de criptomoedas licenciado de Hong Kong, HashKey Holdings Limited (doravante designado por HashKey), lançou oficialmente a sua Oferta Pública Inicial (IPO) no mercado principal da Bolsa de Valores de Hong Kong, visando tornar-se a primeira bolsa de criptomoedas licenciada a ser cotada publicamente em Hong Kong. Esta entrada em bolsa não é apenas um passo fundamental para o desenvolvimento da própria HashKey, sendo também encarada como um teste importante à estratégia Web3 de Hong Kong e à confiança dos mercados de capitais globais.
Detalhes principais do IPO
De acordo com o prospeto divulgado pela HashKey, o seu plano de oferta global pretende angariar até 1,67 mil milhões de HKD (aproximadamente 215 milhões de USD). A empresa planeia emitir cerca de 240,6 milhões de ações, com um intervalo de preço entre 5,95 HKD e 6,95 HKD por ação. Se for fixado o preço máximo, a avaliação da HashKey à data da entrada em bolsa rondará os 19 mil milhões de HKD (aproximadamente 2,44 mil milhões de USD).
O período de subscrição para investidores decorre a partir das 9h do dia 9 de dezembro (hora de Hong Kong) até ao meio-dia de 12 de dezembro. Se tudo correr conforme planeado, o preço final do IPO da HashKey será determinado e anunciado em 16 de dezembro, e as ações começarão a ser negociadas oficialmente em 17 de dezembro de 2025, com o código “3887”. Os coordenadores conjuntos deste IPO são instituições financeiras de renome como o JP Morgan Chase e a Guotai Junan International.
Quanto à utilização dos fundos angariados, a HashKey tem um plano claro: Expandir as licenças de regulação e capacidade operacional: procurar obter licenças em mais jurisdições, como o Japão, Bermuda, entre outros, expandindo o mapa global de conformidade. Reforçar a infraestrutura: investir em atualizações da infraestrutura de custódia e liquidação a nível institucional, aumentando a segurança dos ativos e a eficiência de processamento. Explorar novas áreas de negócio: apostar ativamente na infraestrutura de stablecoins e no mercado de pagamentos transfronteiriços, continuando a investir no ecossistema da sua rede Layer2 “HashKey Chain”, em especial no domínio da tokenização de ativos do mundo real (RWA).
Apesar do mercado cripto estar repleto de incertezas, o IPO da HashKey atraiu a atenção de várias instituições de peso. O mais notável é o seu impressionante grupo de investidores âncora (Cornerstone investors). Nove instituições, entre as quais UBS Asset Management, Fidelity International, Infini Capital e CDH Investments, comprometeram-se a subscrever ações da HashKey no valor total de 75 milhões de USD (cerca de 590 milhões de HKD) e a aceitar um período de lock-up de seis meses.
Este movimento é altamente significativo. A participação de investidores âncora, especialmente de gigantes financeiros tradicionais globais como a UBS e a Fidelity, constitui uma forte injeção de confiança no IPO da HashKey. Não só representa o reconhecimento do valor e potencial da própria HashKey, como é um endosso robusto ao quadro regulatório de criptomoedas de Hong Kong e ao seu posicionamento como “centro global Web3”. Num setor que exige urgentemente conformidade e confiança, este apoio do mundo financeiro tradicional tem um simbolismo que excede largamente o valor do capital investido.
Desempenho financeiro
É de notar que, ao analisar os relatórios financeiros da HashKey, se revela um quadro complexo de oportunidades e desafios.
Por um lado, o crescimento do negócio da empresa tem sido notável. O seu volume de transações disparou de 4,2 mil milhões de HKD em 2022 para 638,4 mil milhões de HKD em 2024, um aumento superior a 150 vezes. Em 30 de setembro de 2025, os ativos em staking sob gestão na sua plataforma atingiram 29 mil milhões de HKD, tornando-a no maior fornecedor de serviços de staking da Ásia e o oitavo maior a nível mundial. Na área de RWA, os ativos suportados pela “HashKey Chain” própria da empresa também chegaram a 1,7 mil milhões de HKD. Estes números evidenciam a liderança absoluta da HashKey no mercado de Hong Kong (quota superior a 75%) e a sua forte capacidade de construção de ecossistema.
Por outro lado, a rápida expansão trouxe consigo enormes custos. Os relatórios financeiros mostram que, nos últimos três anos e meio, a HashKey acumulou prejuízos de quase 2,9 mil milhões de HKD. Em 2022, o prejuízo foi de 585 milhões de HKD, aumentando para 1,19 mil milhões de HKD em 2024. A empresa atribui estas perdas aos elevados gastos em I&D, marketing, gestão administrativa e vultuosos incentivos acionistas para atrair talento.
Só em 2025 se verifica alguma melhoria. No primeiro semestre de 2025, o prejuízo líquido da empresa diminuiu para 507 milhões de HKD, uma redução anual de cerca de 34,8%, mostrando que as medidas de controlo de custos começam a dar resultados. Embora ainda esteja em situação deficitária, esta inversão de tendência, aliada ao crescimento contínuo das suas fontes de receita (os serviços de corretagem representam quase 70% do total), envia ao mercado uma mensagem positiva: a empresa está no caminho para a rentabilidade.
Portal de Capital e Conformidade
A entrada em bolsa da HashKey tem uma importância que vai muito além do sucesso ou fracasso de uma empresa. É amplamente vista como o primeiro referendo de mercado às políticas de criptomoedas promovidas vigorosamente pelo governo de Hong Kong desde 2022. Ao estabelecer um sistema de licenças claro, reforçar os requisitos de custódia e avançar com a regulação das stablecoins, Hong Kong pretende afirmar-se como um centro de ativos digitais regulado e de nível institucional, contrastando com o modelo de crescimento desenfreado offshore. O desempenho do IPO da HashKey refletirá diretamente a avaliação e confiança dos mercados globais no chamado “modelo de Hong Kong”.
Em termos mais profundos, este IPO revela também o papel único de Hong Kong no mapa financeiro chinês. Com o continente chinês a proibir estritamente as transações de criptomoedas, Hong Kong tornou-se um “portal” essencial e regulamentado para o capital industrial tradicional chinês entrar no mundo dos ativos digitais. A estrutura acionista da HashKey ilustra bem esta realidade: Lu Weiding, presidente de um dos maiores fabricantes de componentes automóveis da China, o Grupo Wanxiang, detém 43,2% da empresa através de entidades relacionadas, sendo o maior acionista de controlo. O próprio fundador, Dr. Xiao Feng, tem uma profunda experiência no setor chinês de gestão de ativos. Pode dizer-se que a entrada em bolsa da HashKey representa um evento emblemático da aposta do grande capital industrial chinês, através da ponte regulamentada de Hong Kong, na economia global das criptomoedas.
No entanto, sob os holofotes e o entusiasmo do capital, a HashKey não está isenta de preocupações. O desempenho do seu token de plataforma, HSK, e a consequente crise de confiança da comunidade estão a ensombrar o sucesso da empresa.
Recentemente, uma carta aberta ao Dr. Xiao Feng, escrita pelo membro da comunidade coreana Xtormfrog, tornou-se viral nas comunidades chinesas e coreanas. Nela, o autor acusa severamente a administração da HashKey de sacrificar os interesses dos investidores de retalho em prol de grandes objetivos como o IPO e a conformidade. Refere que o token HSK foi originalmente emitido para angariar fundos junto do mercado de retalho, tendo muitos investidores comprado ao preço elevado de cerca de 1 USD com base na promoção exagerada de J (ex-executivo). Atualmente, o preço do token caiu mais de 60%, com perdas avultadas para os investidores.
A carta questiona o facto de a HashKey praticamente nada ter feito pelo preço do HSK e pelos seus detentores, enquanto o Dr. Xiao Feng fala publicamente sobre o futuro do Ethereum e das RWA, mas nunca menciona o HSK. O autor compara a HashKey a bolsas como Binance e OKX, que compensaram os utilizadores em momentos de crise, considerando que a HashKey está a perder o seu ativo mais precioso: a confiança. A carta apela à nomeação de Skylar, atual responsável pelo mercado coreano, para um cargo de maior poder, de modo a reconstruir a confiança graças ao seu estilo pragmático e próximo da comunidade.
Esta controvérsia revela um dilema central enfrentado pela HashKey: como agradar aos reguladores e grandes instituições financeiras tradicionais, sem descurar os interesses da comunidade Web3 nativa que lhe deu apoio inicial. Este é, aliás, o teste supremo para todas as empresas cripto que pretendem tornar-se institucionais.
Conclusão
A bem-sucedida entrada em bolsa da HashKey em Hong Kong é, sem dúvida, um dos eventos mais significativos do setor global de criptomoedas em 2025. Simboliza a transição dos ativos cripto da margem para o mainstream e marca um passo firme de Hong Kong na competição global pelo Web3. O forte apoio institucional, o caminho de conformidade claro e a vantagem única de ter por detrás capital chinês oferecem à HashKey um futuro repleto de potencial.
Contudo, o caminho não é isento de desafios. Os prejuízos financeiros contínuos, a crise de confiança da comunidade e a necessidade de manter a liderança face à crescente concorrência global são desafios exigentes para a administração. A cerimónia do toque do sino a 17 de dezembro não é o fim, mas sim um novo começo. O sucesso futuro da HashKey na gestão de oportunidades e desafios não determinará apenas o seu próprio destino, mas também influenciará em larga medida a evolução do panorama financeiro digital em Hong Kong e em toda a Ásia. O mundo observa atentamente.